Destino I

O Destino funciona como o magnetismo de um íman,
puxa-nos sempre ao seu encontro,
qual livre arbítrio!?

cola-se
à
nossa pele,
definindo
a nossa alma..

que dependência..

(mas qual?)
a nossa?

Destino II

Não consigo escapar às amarras do destino,
friamente prendeu-me numa cadeira com duros baraços,
eu até gostaria muito me erguer,
mas e depois?

Ficava órfão de destino?

E nesse caso havia depois?

Rocalhão

A tradição assim obrigou,
a mudança da liderança.
Hoje existem lobos que já não se disfarçam de ovelhas,
mas de pastores de bondosos acéfalos.

Mas falta-lhes o poder advindo
do simbólico cajado.